Temporada de cruzeiros deve impactar economia brasileira em R$ 5 bilhões
Período começou em 25 de outubro e termina no dia 7 de maio. Ainda dá tempo de trabalhar e de viajar a lazer nos navios
A temporada atual deve gerar impacto de mais de R$ 5 bilhões na economia nacional, segundo a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos, CLIA Brasil, com gastos diretos, indiretos e induzidos das companhias marítimas, cruzeiristas e tripulantes. Pretende superar o saldo da temporada anterior, que já foi o maior em 10 anos no Brasil.
— Será a mais longa de todos os tempos, com seis meses de operações dos navios da Costa do Brasil. A Costa trará três navios para o país. O Costa Diadema é o mais divertido da temporada, com festa a fantasia, Tomorrowland, Festa do Branco e muito mais. O navio passará por Salvador, Rio de Janeiro e Santos. Tem o Costa Favolosa, oferecendo os minicruzeiros de três ou quatro noites passando por Santos, Itajai, Montevidéu e Buenos Aires. E o Costa Fascinosa, que terá embarque no Rio e viagens de sete ou oito noites para Buenos Aires e Montevidéu — conta Ruy Ribeiro, diretor comercial da companhia.
Na temporada passada, a injeção foi de R$ 5,1 bilhões na economia brasileira, com uma média de impacto econômico gerada por cada cruzeirista nas cidades de escala em R$ 639,37. Já nas cidades de embarque e desembarque, o impacto foi de R$ 813,56.
— Esse valor chega ao restaurante, ao vendedor de água de coco na praia, à loja de lembrancinhas, à manicure da região, ao supermercado, ao taxista, à empresa de passeios, ao hotel, à empresa especializada em limpeza, aos agentes de viagens, operadores de turismo, ao vendedor de lanche na orla, entre muitos outros que fazem parte do dia a dia das pessoas — explica Marco Ferraz, presidente da CLIA Brasil.
A cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, tem um dos seis portos de onde partirão os navios nesta temporada. Segundo o Píer Mauá, na temporada 2022/2023, os cruzeiros no Rio registraram 410 mil passageiros, gerando impacto econômico de R$ 996,2 milhões para a economia local.
— Para a temporada 2023/2024, espera-se que sejam 440 mil passageiros, sendo 118,4 mil embarques, 113 mil desembarques e 208,6 mil turistas. Isso pode ter um impacto econômico de R$ 1,1 bilhão — diz Marcello Chagas, gerente de operações.